Kiki ou Tetê?

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Aqui em casa, quem tem ouvidos muito sensíveis passa apertado, viu!

Chiara, de uns tempos pra cá, sacou que terceiro filho tem que ralar pra se fazer ouvir. É, a coisa não é mole não, tá pensando o quê?

Mas a pequenina não se faz de rogada. Fazendo coro com Clarice Lispector ('porque há o direito ao grito. então eu grito.'), a bichinha, se fica empolgada, ou se quer alguma coisa, ou se fazem com ela alguma coisa que ela não quer, bota a boca no trombone mesmo, sem dó nem piedade.

Mas o mais interessante é a agudeza do gritinho. Aquele grito fininho, cortante, estridente, daqueles de deixar cristal em pedacinhos. E o melhor: conforme vai aumentando a empolgação - ou a contrariedade -, a estridência e a agudeza do grito aumentam na mesma medida. E o grito vai ficando fininho, finiiiinho, finiiiinho... coisa de deixar Tetê Espíndola verde de inveja!

Terei uma futura soprano em casa??

;-)

Comentários

Rafaela Paiva disse…
Que bico mais lindo!
Adoro ver a forma como vc lida com cada fase e peculiaridades das suas pimentas.
Beijo grande
renata penna disse…
obrigada pelo carinho de sempre, querida...
beijo!
Carla Coelho disse…
Então somos duas, porque o Benedito faz EXATAMENTE a mesma coisa que a Chiara. Putz... eu chego a ficar tonta...haja labirinto!!! hahahahah

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